Estrutura do En-ROADS🔗

Uma maneira simples de pensar sobre a estrutura do En-ROADS é considerar os impulsionadores dos impactos climáticos. No simulador, a concentração de gases de efeito estufa eleva a temperatura global, o que leva a vários impactos (por exemplo, aumento do nível do mar e acidificação dos oceanos).

A concentração de gases de efeito estufa na atmosfera é impulsionada por quatro fontes principais:

1. Emissões de CO₂ de energia da queima de carvão, petróleo, gás e biomassa biomassa: Material orgânico (à base de carbono) que vem de organismos vivos, como plantas, e pode ser usado como combustível. Exemplos incluem madeira, milho ou resíduos de colheita, como os talos e colmos deixados no campo após a colheita.. As emissões de CO₂ da energia atualmente compreendem cerca de 67% das emissões de gases de efeito estufa.
2. Emissões de CO₂ do uso da terra como florestas e mudanças no uso da terra. As emissões de CO₂ do uso da terra atualmente compreendem cerca de 7% das emissões de gases de efeito estufa.
3. Abordagens de remoção de dióxido de carbono que retiram o dióxido de carbono da atmosfera e o armazenam em plantas, solos ou no subsolo, levando a uma diminuição nas concentrações de CO₂.
4. Outras emissões de gases de efeito estufa como metano, N₂O e gases fluorados. As emissões não-CO₂ atualmente compreendem cerca de 26% do total de emissões de gases de efeito estufa.

Indo além, as emissões de CO₂ da energia são impulsionadas por quatro fatores, conhecidos como "Identidade Kaya". População, consumo (PIB/capita), intensidade de energia (uso de energia por dólar do PIB) e intensidade de carbono (emissões de CO₂ por unidade de energia) são todos multiplicados e o resultado são as emissões globais de CO₂ de energia. Desta forma, em alto nível, a redução das emissões de CO₂ envolve quatro coisas: menos pessoas, menos consumo, mais eficiência e menos fontes de energia com alto teor de carbono.

O crescimento populacional e de consumo (PIB per capita) também impulsiona as emissões dos setores agrícola, de uso da terra, de mudança no uso da terra e florestal, devido ao aumento da demanda por coisas como alimentos, produtos de madeira e matérias-primas de bioenergia. Isso aumenta as emissões de CO₂ do uso da terra e outros gases de efeito estufa, o que reforça o aumento da temperatura e as mudanças climáticas.

No modelo, os impactos das mudanças climáticas retroalimentam o crescimento econômico e a produtividade das colheitas. Temperaturas globais mais altas reduzem o crescimento do PIB devido aos custos de resposta a eventos climáticos extremos, elevação do nível do mar, secas e inundações. Da mesma forma, o crescimento da produtividade das colheitas também é prejudicado por esses impactos.

Esta é a maneira mais simples de entender a estrutura do En-ROADS. Para uma explicação mais aprofundada da estrutura, assista aos vídeos abaixo do nosso En-ROADS training course ou explore o documento técnico Reference Guide.

Vídeos🔗

• Estrutura do modelo En-ROADS (com o professor John Sterman, MIT)
• Como usamos as pesquisas e os dados no En-ROADS
• Comparação com dados e outros cenários (Parte 1)
• Comparação com dados e outros cenários (Parte 2): En-ROADS Junho 2023
• Transparência, atualizações de modelos e testes de condições extremas
• Relevância para os formuladores de políticas
• Nossas principais críticas ao En-ROADS (com o professor John Sterman, MIT)
• Mecânica do software En-ROADS

Perguntas Frequentes🔗

• Que tipo de modelo é o En-ROADS?